Hoje o diretor sindical está diante de três dilemas: a LRF, que diz que o gestor só pode gastar até 54% do orçamento com folha de pessoal, a emenda constitucional do Fundeb, que diz que ele precisa gastar 60% desses recursos com o magistério e a lei nacional do piso dos professores. lei N.º 11.738 de 2008 que prevê, além do salário, a destinação de 33% da jornada de trabalho para atividades extraclasse.
Como fazer essa conta fechar?
Bom, fica aqui a pergunta, até quando nós servidores municipais vamos aguentar o arrocho? Sim, porque com estas leis que por sinal são justas para os professores, não sobra no orçamento municipal aumento real para os demais servidores e se não houver mudanças, daqui a alguns dias todos os servidores municipais estarão recebendo salário mínimo. Faço aqui mais algumas perguntas:
Você pode ser responsável em termos fiscais e irresponsável em termos sociais?
A escola poderá funcionar só com o professor satisfeito?
Algum prefeito vai deixar de contratar para enxugar a folha de pagamento?
É justo criar uma massa de insatisfeitos?
Você já viu algum prefeito ser preso por não cumprir a lei de responsabilidade fiscal?
Você já ouviu algum deputado falar em mudar esta realidade?
Você já ouviu algum vereador explicar esta desigualdade na tribuna e ou buscar mudanças?
Tem como universalizar os direitos sem gastar?
por Arnobiofiuza
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Um dilema a ser resolvido meu caro. Infelizmente muitas amarras emperram o processo do desenvolvimento sócio-educacional do nosso país. contudo, percebemos que essas barreiras são intencionais, toda essa inequação acima explicitada é planejada, tudo é feito para não dar certo.
ResponderExcluirSilvio Pereira.